(Juliana Paula Landim)
Foi poético.
Ah, foi sim!
Aquela faxineira trabalhara por anos na casa do Doutor Alfonso,
doutor desses orgulhosos, que pisa em todos no caminho;
que tem que pronunciar bem o "ele", para não dizer Afonso!
Ufa, que porre!
Mas era o dia de pagar o carma. Lá estava ela, a Senhora faxineira,
com a humildade de substituta,
mas autoridade de quem trocara as fraldas do Doutor,
a dizer a brados no escritório:
Que sujeira que tu deixou isso aqui, Fonsinho!
E gargalhada correu solta e comeu o "ele" do Doutor!
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