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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Eu e Alberto, na cafeteria

Faz tempo que não explico: eu sempre trago o Alberto no bolso, ou na maleta, ou no pensamento. Exceto, talvez, quando estou em Santorini, ou quando estou em companhia da Elettra Rossellini (ou de alguém tipo ela)!

Nesse dia eu estava na cafeteria, no Shopping Center, em São Paulo, pouco antes do horário do cinema. Deixei o Alberto sobre a mesa e pedi dois cafés expressos, com acúcar.

Ele já tinha tomado café antes, claro, mas não esse. Não o expresso. E não com açúcar. Somente com açúcar mascavo.

Vieram os dois cafés, água com gás, biscoitinho.

E o Alberto adorou.
Ele quis mais um. E mais outro. E mais água com gás. E mais biscoitinho!

E saiu da cafeteria querendo voltar.

E eu me senti muito mal.

Como se tivesse oferecido maconha a uma criança de cinco anos.

Gilberto de Almeida
20/11/2012



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