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domingo, 13 de janeiro de 2013

Vem, criança!


Vem, criança, recostar-te
neste ombro que te aceita.
Tens aqui teu baluarte;
é teu canto: aqui te deita!


Vem, criança; que hoje a arte

do plantio, já contrafeita,
decidiu, ditosa,  amar-te,
pois que é tempo de colheita!


Colhe a uva, escolhe, amassa,

faz o vinho: - eu me cativo!
Vem beber-me em bela taça!


Vem, senhora do motivo

pelo qual tu tens de graça
todo amor que agora vivo!

Gilberto de Almeida
13/01/2013


2 comentários:

  1. Realmente muito lindo, bem sincero e muito terno.Um grande amor tem que ser assim!
    Um abraço

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