e não mais resisto...
Quantas vidas já não passei
na redundância,
no ciclo,
no rastro
de mim mesmo?
Convidas-me a descer
para que assumas
e, enfim, percebo
que o timoneiro não sou eu,
que a nave à deriva
deseja singrar o rumo
do infinito!
Agora,
o que me falta é a coragem
de desmontar do automatismo
do meu orgulho
para ser pequeno
e assumir a grandeza
para que me chamas.
Chamas,
e devo queimar.
Gilberto de Almeida
11/04/2014